Contagem decrescente para o fim de semana.
Podia ser mais um, ora para passear à beira-mar, ora para estar com a família ou socializar por aí como a letra dos BAN...
Não, não é um fim de semana normal. É um fim de semana que inaugura com pompa e circunstãncia mais uma temporada veraneante. Os mais distraídos perguntariam...Verão a meio de Abril? Sim, no Turismo faz todo o sentido antecipar uma excelente temporada.
Com o passar dos anos aprendi a orgulhar-me de estar presente nestes fins de semana e a sentir que sou tão importante como qualquer outra pessoa.
Mas este fenómeno não decorre apenas no Sábado e Domingo. Dias antes começa-se a reistar o reboliço de pessoas a entrar e a sair. Cumprimento para aqui e para ali, "souvenirs" dos mais distantes pontos do Globo, troca de "galhardetes" profissionais entre colaboradores homólogos. Enfim, é com certeza um reboliço de emoções que faz com que entremos em estágio, no aquecimnto para os grandes dias que virão.
Chegado o momento, é altura de vestir a camisola acima de tudo, e de na devida proporção, sermos decisivos. A camisola pesa ao vestir e a responsabilidade pede protagonismo na primeira reserva. Começa um ciclo infernal com pausa diária para almoço e jantar, e um belo "...valo", sufixo usado para definir uma pausa. O descanso do guerreiro, o tempo para recarregar baterias para o que falta do dia.
São dois dias inesqueciveis a todos os níveis. Profissionalmente cansativos e estimulantes, esforçados mas recompensadores, alucinantes e assertivos.
Rapidamente estes dois dias se tornam numa semana, e dia após dia pagamos a fava do gosto de reservar, de controlar, de fazer e agir, de descobrir, facilitar e colaborar. São momentos estenuantes mas que dão sentido à nossa profissão. Justificam as horas a mais de trabalho, a dedicação em troca de nada, a vontade de chegar mais longe e o reconhecimento da nossa almofada.
Só nós sabemos aquilo que batalhamos para tornar os 1000 em 2000, em 3000 e o que batalharemos para alcançar os 5000. Fasquia muito alta? Dêm-nos condições e veremos...
Odlie.
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