segunda-feira, 28 de abril de 2008

A caminho do 14 a 0

Parece que começámos bem.
Mais de 1800 à primeira estatística.

Podíamos estar melhor em alguns destinos mas a moda é isso mesmo, hoje é fino viajar para a Polinésia, amanhã já é bem fazer um circuito no Nepal.
Quem diz Nepal, diz Tibete que face aos acontecimentos trazidos a lume por causa da chama olímpica está a (re)aparecer.
(epá, momento de poesia... trazidos a lume por uma chama... que poético minha gente!)

Qual será o destino nr 1?
Será que vamos conseguir "encher" todas as nossas apostas?

Sem medos, vamos avançar e atingir o objectivo que nos foi proposto.

Ah, 5000 que lindo e esperado número... E parece que já se fala em 7000...

No minimo os Deuses devem estar loucos!

Crónica Botswana IV



Em dias de trabalho desgastante há sempre espaço para o lazer. No Delta do Okavango, lançei o desafio do primeiro jogo internactional de sempre entre as selecções do Botswana e de Portugal. Desafio prontamente aceite pelas mais altas autoridades locais e depois de ultrapassada a logística (foram feitas mais de 3 horas de lancha) para encontrar uma bola capaz de matar a fome de Golo que os nossos jogadores tinham.

De registar que as condições não eram as melhores para jogadores tecnicistas como os nossos. A humidade que se fazia registar e a temperatura (o jogo começou a seguir ao almoço) levou a algumas desistências dos menos resistentes.

O jogo foi marcado pela entrada fulgurante da equipa nacional local, com individualidades tecnicamente evoluidas, mas a nossa selecção soube responder à altura com o nosso jornalista fotográfico a destacar-se pela positiva com 2 golos de belo efeito.

Para a história fica o resultado, um 3-3 que justifica a relação de cordialidade que sempre existiu durante o jogo. Foi um resultado ao jeito da melhor diplomacia europeira.

Para mais tarde recordar...

Oldie.

domingo, 27 de abril de 2008

Nota mental...

  1. Prioridade antes de ir de férias - Arrumar o "papel"

Hum, não sei porquê mas suspeito que não vou conseguir...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Crónica Botswana III


O Parque Nacional Chobe dá-nos sempre a possibilidade de conseguir imagens previligiadas.

Seja de Safari terrestre ou fluvial, o desconhecido espreita-nos e aborda-nos de uma maneira subtil. Fomos agraciados pelo levantar voo de uma águia de rio que nos saudou e partiu, cicatrizando as suas boas vindas neste registo fotográfico.

Oldie.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Aqui só para nós que ninguém nos ouve...


Crescemos.

Conseguimos ir mais além.

Conseguimos sobretudo subir em destinos esquecidos.


Parabéns a nós!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Crónica Botswana II



Já tive o previlégio de testemunhar alguns
por de sol
singulares e únicos. De qualquer maneira nenhum é igual em países diferentes. Um por de sol em África é uma aquarela acabada de pintar, um gelado de vários sabores, um colar de missangas.

Para muitos animais acaba mais um dia de calor, tempo para descansar. Para outros começa a relação nem sempre justa predador/presa.

O registo fotográfico não revela metade dos segredos escondidos num cenário africano, de qualquer maneira partilho uma das fotos mais preciosas de todos os meus álbuns...

Oldie.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Chega mais um controller!!!

Em primeiro lugar, quero agradecer aos meus companheiros a oportunidade de poder contribuir neste blog, que considero ser de extrema importância e até necessidade nos tempos que correm, em que somos cada vez mais...importantes?
Somos sim, senhor! Por todos os motivos mencionados pelos meus companheiros nos posts anteriores, e também porque somos, talvez dos elementos mais completos na arte de vender e "trabalhar a venda". Estamos a dar a cara, e estamos também a dar o "corpo" ao manifesto, pois damos vida a "pacotes" que, sem a nossa alma, não passam de conjuntos de páginas encadernadas numa prateleira de uma loja...eles não se "vendem sozinhos", como um automóvel de uma marca de confiança. Eles exigem esforço humano a um nível que talvez muitos não se apercebam, e nem atinjam...e é de facto, maravilhoso observar a interacção entre 9 ou 10 pessoas à volta de um pormenor sobre uma classe de reserva, uma visita no itinerario. Todos se reunem e ajudam para encontrar num minuto, e às vezes até em menos tempo, solução e resposta clara para quem quer embarcar na viagem dos seus sonhos...

Alex

O que é isso de "dar a cara"?...

Regularmente somos agraciados com esta famosa frase mas ao contrário do que pensam nós "damos a cara"...

Damos a cara em milhares de exemplares nos quais está tudo a que nos propomos e que cheios de esperança pensamos em promover.
Damos a cara em milhares de viagens que por vezes encontramos descritas em outros blogs e que nos parecem familiares.

E descobrir que sim, é familiar porque fui eu que ajudei a planear, fui eu que sugeri ou fui eu que em menos de nada tornei possivel que uma vaga ideia de alguém se tornasse uma boa recordação é de facto um orgulho.

Certo, não damos a cara literalmente mas na maioria da vezes damos a Alma...

E, permitam-me o desabafo, é por isso que gosto dos bastidores...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vem aí o fim de semana...

Contagem decrescente para o fim de semana.

Podia ser mais um, ora para passear à beira-mar, ora para estar com a família ou socializar por aí como a letra dos BAN...

Não, não é um fim de semana normal. É um fim de semana que inaugura com pompa e circunstãncia mais uma temporada veraneante. Os mais distraídos perguntariam...Verão a meio de Abril? Sim, no Turismo faz todo o sentido antecipar uma excelente temporada.

Com o passar dos anos aprendi a orgulhar-me de estar presente nestes fins de semana e a sentir que sou tão importante como qualquer outra pessoa.

Mas este fenómeno não decorre apenas no Sábado e Domingo. Dias antes começa-se a reistar o reboliço de pessoas a entrar e a sair. Cumprimento para aqui e para ali, "souvenirs" dos mais distantes pontos do Globo, troca de "galhardetes" profissionais entre colaboradores homólogos. Enfim, é com certeza um reboliço de emoções que faz com que entremos em estágio, no aquecimnto para os grandes dias que virão.

Chegado o momento, é altura de vestir a camisola acima de tudo, e de na devida proporção, sermos decisivos. A camisola pesa ao vestir e a responsabilidade pede protagonismo na primeira reserva. Começa um ciclo infernal com pausa diária para almoço e jantar, e um belo "...valo", sufixo usado para definir uma pausa. O descanso do guerreiro, o tempo para recarregar baterias para o que falta do dia.

São dois dias inesqueciveis a todos os níveis. Profissionalmente cansativos e estimulantes, esforçados mas recompensadores, alucinantes e assertivos.

Rapidamente estes dois dias se tornam numa semana, e dia após dia pagamos a fava do gosto de reservar, de controlar, de fazer e agir, de descobrir, facilitar e colaborar. São momentos estenuantes mas que dão sentido à nossa profissão. Justificam as horas a mais de trabalho, a dedicação em troca de nada, a vontade de chegar mais longe e o reconhecimento da nossa almofada.

Só nós sabemos aquilo que batalhamos para tornar os 1000 em 2000, em 3000 e o que batalharemos para alcançar os 5000. Fasquia muito alta? Dêm-nos condições e veremos...

Odlie.

domingo, 6 de abril de 2008

Boa onda é...

Quando após horas de trabalho ainda conseguimos rir até às lágrimas.

Sábado foi um desses dias.

Haverá melhor equipa que esta?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Crónica Botswana I


O Botswana revela-nos muitas surpresas.

Cair na tentação de tentar antecipar um Safari, seja ele de madrugada ou ao final da tarde será um erro.

Participar na aventura de caçar animais com a nossa objectiva é um desafio permanente. Estamos contantemente em sobressalto e a surpresa de nos depararmos de frente com um animal desta envergadura deixa-nos a reflectir sob a nossa fragilidade humana e o nosso papel no ciclo de vida animal.

São estes momentos que imortalizam as nossas vivências, recordações, aventuras, e ficam registadas no "hall of fame" de cada um de nós...

Oldie

100% Puro

A Nova Zelândia tornou-se à muito tempo o meu destino de sonho.

Hoje tive a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o país e descobrir que cada cidade reserva para quem chega algo diferente.

As ideias fluem, quero passar a mensagem, há muito mais para ver e descobrir num destino que se assume com orgulho como:
100% Pure New Zealand

E hoje senti isso mesmo...

Quero ir...




quinta-feira, 3 de abril de 2008

Apetece...

Karikari Peninsula, New Zealand

terça-feira, 1 de abril de 2008

Um blog destes porquê?

À pergunta que me é feita em tom de desafio por quem me conhece respondo:

Porque o desejo de viajar está latente em todos nós, a inquietude que sentimos ao olhar para uma fotografia de um país distante é a mesma que sentiamos ao ouvir um conto de fadas e nos levava a desejar estar lá.

A ideia de partilhar isto mesmo surgiu num momento de pausa no meio do trabalho que nos esgota mas que tantas vezes nos faz pensar como será estar do outro lado.

Do lado dos que partem para novas aventuras, nem sempre longinquas, mas sempre grandes

Um dia espero conseguir...

We Care!!

Uma Grande Viagem não tem definição nem tradução. É como a poesia. Um verdadeiro poeta é o que pinta na tela os seus sentimentos e emoções sem os definir.

Qualquer um de nós tem acesso a uma viagem grande, mas uma Grande Viagem está restricta a uma pequena minoria. Não tem ver com o destino, cultura, raça ou estatuto social, tem a ver sim com a percepçao, a expectativa e o grau de exigência que cada um de nós espera da sua viagem.

Uma Grande Viagem tem de ser cuidada, analisada e esboçada, não só pelos destinatários, mas principalmente pelos seus programadores. Fazer nascer uma Grande Viagem é uma arte. Os programadores são verdadeiros alquimistas. Transformam a força bruta de um destino turístico numa obra de arte a ser consumida mas bem degustada. são os descobridores dos tempos modernos. Virtualmente e In Loco absorvem tudo o que vêm. Sempre na esperança de encontrar algo de novo, ainda por descobrir.

Claro que tendo uma obra de arte, há que mantê-la estimulada, viva e acordada. Uma obra de arte não quer morrer sem conhecer os seus destinatários. Essa é a responsablidade dos controllers. Pegar ao colo os produtos e levá-los a bom porto. Muitas vezes são produtos muito pesados, desobedientes, atrevidos ou talvez mesmo aborrecidos. É uma tarefa que exige sabedoria e atenção. Exige dedicação e suor. Exige acima de tudo muito amor.

O Controller é a formiguinha discreta mas eficaz que nunca pára. Tem afinco pelo seu trabalho e gosta de produzir. Gosta acima de tudo mais de dar do que receber. Gosta do que faz embora muitas vezes seja um trabalho inglório e extâsia com o reconhecimento do mérito do seu trabalho.

Claro está que o ponto fundamental é o consumidor. Sem consumidores a arte esmorece e morre. O consumidor é o vento que move o moinho, é a luz que ilumina um dia escuro e triste, é também por vezes, confessemos, uma pedra no sapato que nos impede de ser mais eficazes, mas acima de tudo, é a nossa ambição, o nosso estímulo, a nossa motivação para fazer mais, muito mais...

Oldie.